Em 30 de outubro, data do segundo turno das eleições no Brasil, os Yanomami da aldeia do Demini, no Amazonas, comemoraram a vitória de Lula com o corpo pintado. E disseram, muito claramente, o que esperam de seu governo. Esse momento histórico foi documentado pelo antropólogo e cineasta Pedro Portella, com apoio da Hutukara Associação Yanomami.
Desde o dia seguinte às eleições, SUMAÚMA amplia a voz dos povos-floresta em suas reivindicações para o presidente eleito. Começamos pelos povos indígenas de todo o país e seguimos com os quilombolas, ribeirinhos, camponeses agroecológicos e lideranças dos movimentos sociais da Amazônia. Só com a participação da floresta e outros enclaves de natureza há futuro para o novo governo e para o Brasil.