Jornalismo do centro do mundo

DESTRUIÇÃO DA FLORESTA

  • Novos dados sobre desmatamento. O desmatamento na Amazônia brasileira aumentou 59,5% nos quatro anos em que Bolsonaro esteve no poder, segundo os últimos dados de satélite Prodes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que mostraram que 11.568 quilômetros quadrados foram desmatados nos doze meses até 31 de julho de 2022.
  • O impacto da criação de gado. Até 2030, a pecuária está a caminho de desmatar 10.000 quilômetros quadrados, uma área equivalente ao tamanho da Irlanda, a cada ano, de acordo com um estudo publicado pela Repórter Brasil.
  • EUA planejam sanções duras contra desmatadores. Os Estados Unidos estão considerando aplicar sanções contra os desmatadores da Amazônia, o que seria uma abordagem mais agressiva do que sua atual estratégia climática, informa a Reuters.
  • Europa planeja controles rígidos sobre o desmatamento. A União Europeia está discutindo novas leis com o objetivo de monitorar rigorosamente as importações de madeira e punir as empresas que vendem produtos ligados ao desmatamento. A Repórter Brasil examina como isso funcionaria.
  • Indígenas apoiam a nova lei de desmatamento da UE. Kuaimbú, membro da comunidade indígena Juma e Uru-eu-wau-wau, escreve uma coluna na al Jazeera apoiando os planos da União Europeia para novas regulamentações mais severas sobre o comércio de produtos florestais e diz que elas devem incluir uma provisão para bloquear qualquer ação ligada à violência contra os povos indígenas

CRIME

  • Relatório responsabiliza estado brasileiro pelos assassinatos de Bruno e Dom. O Estado brasileiro tem responsabilidade pela morte de Bruno Pereira e Dom Phillips porque não conseguiu estabelecer uma presença protetora para as comunidades indígenas no Vale do Javari, segundo um relatório da Câmara dos Deputados publicado pela Amazônia Real

Manifestação em frente à Funai em Manaus. Foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real.

DINHEIRO

  • Lula busca dinheiro dos EUA e do Reino Unido para a Amazônia. O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, está pedindo aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Suíça e Canadá que se juntem à Noruega e Alemanha para doar ao Fundo Amazônia, que visa proteger a floresta tropical, informa a Reuters
  • Bancos franceses são acusados de financiar desmatamento da Amazônia. Quatro bancos franceses – BNP Paribas, Banque Populaire et Caisse d’Épargne, Société Générale e Crédit Agricole – são acusados de conceder 4,2 bilhões de reais para financiar o desmatamento na Amazônia e no Cerrado, informa Carta Capital. 

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