Não há como compreender a destruição da Amazônia sem entender que o estupro da floresta e o estupro das mulheres são movidos pela mesma relação de poder. Não é coincidência nem acaso que os parlamentares que defendem a criminalização de mulheres por abortarem – mesmo sendo uma gravidez resultante do estupro – defendem projetos contra o meio ambiente. Ambas as decisões estão fincadas em uma única estrutura. É a mesma visão de mundo que investe contra o corpo das mulheres, em especial o corpo das meninas, e a que investe contra o corpo da Natureza. Intimamente entrelaçada ao capitalismo e ao colonialismo, a raiz comum dessa mentalidade dominante é o patriarcado.
Dezoito negócios foram registrados em nome da Indigenous Carbon, uma nova empresa ligada ao empresário estadunidense Michael Greene, que já foi acusado de grilagem de terras públicas pela Defensoria do Pará
Investigação jornalística da plataforma O Joio e O Trigo mostra como cinco comunidades rurais do estado do Pará, futura sede da COP-30, foram enganadas e depois ameaçadas na nova corrida do ouro da floresta
A família de Carolina Kader trabalha há quatro gerações no Mercado Público de Porto Alegre e viveu, pela segunda vez, a perda causada por uma grande enchente
Indiano cofundador da Escola Schumacher fala a Indígenas, negros, periféricos, antirracistas e feministas – da Amazônia e de outras regiões do Brasil – sobre como lutar com amor e alegria