Jornalismo do centro do mundo

Canal de WhatsApp de SUMAÚMA aproxima comunidade de leitores e oferece conteúdo exclusivo – entre eles, bastidores de algumas das nossas reportagens. Foto: Lela Beltrão/SUMAÚMA

A plataforma de jornalismo trilíngue que cobre a emergência climática, a Amazônia e os povos tradicionais a partir do centro do mundo agora tem um canal no WhatsApp.

Além das nossas reportagens, publicamos no canal material inédito: informações de bastidores, conversas com repórteres e editores, dicas de leituras, boas histórias sobre a Amazônia e sua riqueza cultural, vídeos e enquetes exclusivas. Um jeito divertido e prático de vocês, amados leitores, acompanharem de perto o que nós estamos fazendo – e sumaumar com a gente.

O canal é um espaço de escuta, conversa e troca. É também uma outra maneira de, mais próximos e com sua ajuda, fincar raízes e espichar galhos, para que sejamos mais capazes ainda de gerar transformações.

No canal, nossa equipe compartilha informações importantes sobre a Amazônia, a Natureza, a Vida e a Democracia. E vamos adorar se vocês participarem e compartilharem com os amigos e familiares.

SUMAÚMA lança o canal de WhatsApp quando está prestes a completar dois anos – em setembro. E, mesmo sendo uma árvore-criança, já nos orgulhamos de nossas raízes e galhos.

Nesse período, nossas denúncias tiveram impacto. Um dia depois de termos publicado uma reportagem sobre a morte por causas evitáveis de 570 crianças Yanomami com menos de 5 anos no governo Bolsonaro, Lula viajou para Roraima com seu principal escalão de ministros para avaliar a situação e criar uma força-tarefa de saúde. Nossa cobertura sobre o projeto da Petrobras de explorar petróleo na bacia da foz do Amazonas, uma área rica em biodiversidade, lançou luz sobre um dilema travado nos bastidores pelo governo petista, mobilizou a sociedade e pressionou o Ibama, que negou a licença de operação à estatal. Investigamos e denunciamos como a corrida por créditos de carbono tem provocado diversas violências e irregularidades na Amazônia, o que colaborou para que o Ministério Público agisse para garantir os direitos dos povos originários. E, quatro meses depois de termos publicado uma denúncia sobre os desastres ambientais de Barcarena, a Justiça Federal finalmente decidiu que a mineradora Hydro Alunorte deve pagar 100 milhões de reais de indenização.

Além das denúncias, ampliamos as vozes de grandes lideranças dos povos Indígenas, como Sonia Guajajara e Célia Xakriabá, Raoni Metuktire e Davi Kopenawa. Publicamos artigos de escritores da floresta, como a Quilombola Natalha Theofilo e o Beiradeiro Raimundo da Cruz e Silva. Mostramos o alumbramento da floresta por meio do projeto Mais-que-humanes, e investigamos os gigantes transnacionais no Insustentáveis. E, principalmente, realizamos o movimento mais importante de SUMAÚMA, aquele que fará com que SUMAÚMA se torne SUMAÚMA: o Micélio, nosso programa de coformação de jornalistas-floresta, reuniu 14 pessoas do Médio Xingu. São Indígenas, Beiradeiros, Quilombolas e periféricos que produziram reportagens, podcasts, vídeos e quadrinhos publicados em SUMAÚMA ao longo do último ano.

Toda essa nossa aguerrida produção estará no canal – ao alcance da mão de vocês. É só clicar aqui e fazer parte do nosso jornalismo!

Em julho de 2023, foi dado ao Rio Paraguai o direito de ser sujeito de direitos – contamos essa história dentro do projeto que cobre mais-que-humanes. Foto: Ahmad Jarrah/SUMAÚMA


Texto: Ana Magalhães
Edição: Talita Bedinelli
Edição de fotografia: Lela Beltrão
Checagem: Plínio Lopes
Revisão ortográfica: Valquíria Della Pozza
Montagem de página e acabamento: Natália Chagas
Fluxo editorial: Viviane Zandonadi
Chefa de reportagem: Malu Delgado
Editora-chefa: Talita Bedinelli
Diretora de Redação: Eliane Brum

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