Em uma semana, ao menos 14 pessoas, uma delas do PCC, foram assassinadas dentro da terra indígena. A facção mandou um ‘salve’ em que coloca policiais e servidores na mira
Morzaniel Ɨramari, o primeiro cineasta Yanomami, lança ‘Mãri hi – A Árvore do Sonho’, um retrato de como os recados da floresta chegam aos xamãs de um povo acossado há uma década pelo garimpo
Ao entenderem que para cuidar da saúde indígena seria preciso cuidar da saúde da floresta, barrando o garimpo, Deise Alves e Cláudio Esteves se tornaram alvos de articulações políticas que usaram a burocracia como arma
Ao entenderem que para cuidar da saúde indígena seria preciso cuidar da saúde da floresta, barrando o garimpo, Deise Alves e Cláudio Esteves se tornaram alvos de articulações políticas que usaram a burocracia como arma
Deise Alves e Cláudio Esteves criaram um modelo que salvou os Yanomami, entre os anos 1990 e o início dos 2000, e que servia de barreira ao garimpo. Em vez de reconhecimento, tiveram seu nome e sua vida destruídos e hoje devem 85 milhões de reais ao poder público
Itaituba é um exemplo de duas realidades paralelas na Amazônia: a da atual ofensiva do governo federal contra o garimpo e o cotidiano das prefeituras e parlamentos municipais dominados por mineradores, madeireiros, grileiros e comerciantes que vivem à custa das atividades de destruição da floresta
Moradores de três regiões contam como suas comunidades foram devastadas em anos de invasão criminosa permitida pelo Estado. Os relatos mostram que a desorganização social e cultural pode perpetuar a instabilidade mesmo com a saída dos garimpeiros
Assim é a vida na aldeia Katõ, na Terra Indígena Munduruku, uma das mais atingidas pelo garimpo e por todos os impactos que vêm com ele. A pergunta se impõe: se os produtos tóxicos da mineração adoecessem um bairro rico, em qualquer cidade do Brasil, como o Estado e a imprensa reagiriam?
Mulheres da comunidade Rokoari, na Terra Indígena Yanomami, escrevem um apelo ao presidente eleito para que tome providências urgentes para barrar a catástrofe humanitária provocada pelo garimpo
A jornalista Talita Bedinelli recebeu o segundo lugar por reportagem sobre a catástrofe humanitária provocada pelo garimpo na Terra Indígena Yanomami