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Sumaúma: Jornalismo do Centro do Mundo
Edição 01
terça-feira, 13 setembro, 2022

Bem-vinda, bem-vindo, bem-vinde à Sumaúma!

Hoje nasce Sumaúma – Jornalismo do Centro do Mundo. É com enorme alegria, esta que é instrumento de resistência, que compartilho com vocês nossa primeira newsletter-semente. Nesta primeira edição, escolhemos escutar as mulheres do povo Yanomami, aquelas que pouco são escutadas porque não falam português nem outra língua de napëpë, porque vivem num território cada vez mais controlado pelo garimpo ilegal, porque nas poucas vezes em que as violências contra elas são expostas, emergem na narrativa de lideranças masculinas. Escolhemos escutar as mulheres Yanomami porque entendemos que Sumaúma nasce em um tempo de guerra, a guerra contra a natureza e seus povos que está levando o planeta à catástrofe climática e à sexta extinção em massa de espécies. Nas guerras, são as mulheres, adultas e crianças, as mais silenciadas e as que mais sofrem.

‘Por que os garimpeiros comem as vaginas das mulheres Yanomami?’

A pergunta denuncia o horror imposto pela omissão deliberada do governo Bolsonaro à população da maior terra indígena demarcada no Brasil, invadida por cerca de 20 mil mineradores ilegais, acusados de violar as mulheres e a floresta amazônica

LEIA AQUI A REPORTAGEM COMPLETA DE TALITA BEDINELLI

MANIFESTO

Queremos contar histórias que moram aqui, na Amazônia, e contar histórias que acontecem em outras partes do planeta a partir da floresta e da perspectiva de seus vários povos, assim como da melhor ciência do clima e da Terra. E trabalharemos para que essas histórias ecoem longe, colaborando para irrigar o debate público e para engrossar rios voadores de ideias capazes de se converter em ação. Acreditamos no poder das histórias contadas, no poder do jornalismo que merece este nome porque é feito com ética, com rigor e com independência.

Nove crianças indígenas morrem sem atendimento de médicos, expulsos pelo garimpo

A denúncia é da Hutukara Associação Yanomami, principal entidade representativa da etnia. Atividade ilegal na terra indígena fechou postos de saúde e equipes não chegam a algumas aldeias devido às ameaças dos criminosos

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Bolsonaro despejou os garimpeiros em nossa terra

A Amazônia é única, só tem uma. Os brancos são muito numerosos, mas irão morrer também. As cidades grandes vão ficar alagadas ou ficarão tão quentes que as águas secarão

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As mulheres gigantes de Ehuana Yanomami

Com sua arte, a artista confronta os “pequenos homens” que violam as mulheres indígenas

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Às vésperas da eleição, Amazônia tem a pior onda de incêndios criminosos de todo o governo Bolsonaro

Em apenas quatro – dos primeiros dez – dias de setembro de 2022 foram registrados mais focos de queimadas do que no famoso ‘Dia do Fogo’ de 2019

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