Jornalismo do centro do mundo

Com menos de 2 meses de existência, SUMAÚMA já tem uma coleção de boas notícias para compartilhar com você, leitor-apoiador.

Neste mês, fomos informados de que somos uma das 30 iniciativas da América Latina selecionadas para a terceira edição do Desafio de Inovação da Google News Initiative (GNI). O projeto da multinacional de tecnologia, criado em 2018, ajuda organizações de notícias a colocar em prática ideias inovadoras de jornalismo online. Os recursos do desafio do GNI serão usados ​​para a compra de equipamentos de comunicação e suporte técnico para nossa ‘Muvuca de Novos Jornalismos’, que começará, a partir do ano que vem, pelas comunidades do Médio Xingu. Vamos selecionar jovens da floresta (indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses) e também das periferias urbanas para um processo de coformação em busca de novas maneiras de contar histórias reais. Uma vez estabelecido, o projeto-piloto será expandido para outras regiões da Amazônia.

Desde que estreamos, em 13 de setembro deste ano, fomos destaque no noticiário nacional e internacional. Dados da reportagem Mais de 2  bilhões de árvores mortas em 4 anos. O legado amazônico do ‘Presidente da Morte’, de Jonathan Watts, foram usados em uma campanha global da ONG ambiental Mighty Earth. Nossa reportagem de estreia, “Por que os garimpeiros comem as vaginas das mulheres Yanomami?”, de Talita Bedinelli, é finalista do 4º Prêmio Livre.jor de Jornalismo-Mosca, que seleciona os melhores trabalhos da imprensa nacional que utilizam dados – os vencedores serão divulgados no final do mês.

Em outubro, a revista Time publicou uma análise a partir da perspectiva de SUMAÚMA, escrita por Eliane Brum e Jonathan Watts, sobre o significado das eleições no Brasil para a Amazônia e o planeta. No mesmo mês, Brum, idealizadora de SUMAÚMA, ao lado de Watts, também foi entrevistada pelo jornal Público, de Portugal, ocasião em que, em conversa com o jornalista Nicolau Ferreira, falou sobre a criação do projeto e sobre os efeitos que um segundo governo Bolsonaro teria para o planeta. Neste início de novembro, SUMAÚMA também foi tema de uma entrevista de Brum à rádio CBN, que tratou sobre os desafios da Amazônia e o possível protagonismo do Brasil na COP-27.

Nossa plataforma de jornalismo foi ainda tema da LatAm Journalism Review, uma revista digital também trilíngue, publicada pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Moody College of Communication da Universidade do Texas, nos Estados Unidos. O artigo traz uma conversa com Brum, que fala sobre como SUMAÚMA pretende ampliar as vozes da floresta e “recentralizar o mundo”. O Covering Climate Now (CCNow), projeto da Columbia Journalism Review, revista publicada pela faculdade de jornalismo da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, também indicou publicações de SUMAÚMA, e, em setembro, o vice-diretor do CCNow, Andrew McCormick, conversou com nossos fundadores Brum e Watts sobre o papel central da Amazônia na luta pelo clima e sobre a cobertura jornalística das eleições presidenciais no Brasil.

Antes mesmo da estreia, a plataforma já havia sido tema de uma reportagem da jornalista Heloisa Villela para o ICL Notícias, jornal do Instituto Conhecimento Liberta, assim como de outras revistas brasileiras.

Há duas semanas, SUMAÚMA também foi tema de um longo segmento no Jornal da Cultura, que contou a história da quilombola Natalha Theofilo, cuja carta havia sido publicada em SUMAÚMA dias antes. Em seu texto, Natalha conta como ela, o marido, o líder camponês Erasmo Theofilo, e os 4 filhos pequenos tiveram que deixar sua casa após sofrer ameaças de grileiros e suas milícias. Com o título “Passei a eleição no exílio para não ser assassinada”, a carta da líder quilombola foi lida em vídeo pela atriz Denise Fraga, amplificando o alcance da mensagem.

SUMAÚMA também foi convidada a publicar parte de seu conteúdo em francês no site Autres Brésils, um jornal online que leva à população francófona notícias e análises políticas, sociais e ambientais sobre o Brasil.

Nesta semana, nossa plataforma dá um novo passo: inicia sua campanha de financiamento coletivo internacional. A ideia é possibilitar que leitores de todo o mundo se unam aos mais de 1420 apoiadores da plataforma Apoia.se para que possamos ampliar nossa cobertura e levar nosso jornalismo feito a partir do centro da vida para ainda mais longe.

TAGS

© Direitos reservados. Não reproduza o conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita de SUMAÚMA