POVOS SEM PROTEÇÃO
- Militares gastaram mais e, ainda assim, o desmate cresceu
Forças Armadas consumiram 444 milhões de reais em dois anos, enquanto o Ibama recebeu 1,6 bilhão em 16 anos. No governo Bolsonaro, quando a fiscalização ambiental foi entregue aos militares, as queimadas voltaram a patamares de 2010, aponta estudo. (((o))eco) - Garimpeiros continuam destruindo território Yanomami
Exploração ilegal foi reativada e se intensificou no segundo semestre de 2023. Levantamento dos povos indígenas mostra que o garimpo aumentou em 7% no ano passado. (Amazônia Real) - Procuradoria vê inação do governo para deter mortes de Indígenas
Relatos de mortes violentas e suicídios entre os Madiha Kulina, no sudoeste da Amazônia, aumentaram mesmo após a criação de um grupo de trabalho. Governo afirma atuar na região. (Folha de S.Paulo)
FLORESTA AMEAÇADA
- Garimpo ameaça maior árvore da América Latina
Floresta estadual no Pará que abriga exemplar de angelim-vermelho de mais de 400 anos tem mais de 100 pontos de exploração ilegal de minério. Órgão ambiental tenta legalizar garimpo. (InfoAmazonia) - Empresas ligadas a violações ganham selo de ‘integridade’
Governo premia por “boas práticas” companhias suspeitas de violações a direitos humanos, trabalho escravo e desmatamento ilegal. Ministério diz que certificação é transparente. (Repórter Brasil) - Crise climática levou Amazônia a seca devastadora, diz estudo
Sem a queima de combustíveis fósseis, a estiagem na região teria sido menos extrema, diz pesquisa. Probabilidade de o fenômeno ocorrer foi 30 vezes maior devido ao aquecimento global. (The Guardian)
Emergência: Crise climática levou Amazônia a seca devastadora em 2023, afirmam cientistas. Foto: Edmar Barros/AP
- Amazônia fica atrás em investimentos em biodiversidade
Investimentos do governo federal para pesquisas no bioma são mais baixos em comparação aos de outras regiões do país. Instituições locais receberam só 10% do orçamento para projetos de pesquisa. (Envolverde)
PRESERVAÇÃO
- Fábrica itinerante de chocolate incentiva bioeconomia
Projeto no Pará fornece estrutura para comunidades tradicionais processarem, embalarem e venderem os produtos. Objetivo é fomentar atividade econômica que não seja exploratória. (Mongabay) - Colônia japonesa vira referência contra desmatamento
Famílias desenvolveram um método que privilegia a diversidade de espécies e produz alimentos o ano todo, ajudando a regenerar áreas desmatadas no interior do Pará. (BBC Brasil)
Revisão ortográfica (português): Valquíria Della Pozza
Tradução para o espanhol: Julieta Sueldo Boedo
Tradução para o inglês: Mark Murray
Edição de fotografia: Lela Beltrão
Montagem de página e acabamento: Érica Saboya
Edição: Malu Delgado (chefia de reportagem e conteúdo), Viviane Zandonadi (fluxo e estilo) e Talita Bedinelli (editora-chefa)
Direção: Eliane Brum
Inovação: Moradores de comunidades tradicionais do Pará aprendem a processar e embalar chocolate em fábrica itinerante. Foto: Francisco Maia/Instituto Amazônia 4.0