Jornalismo do centro do mundo

Brigadistas do Ibama lutam para apagar incêndios que estão destruindo a Amazônia: lei que definirá a política nacional de combate às queimadas está parada no Senado. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

FLORESTA SOB RISCO

  • Lei de combate a incêndios emperra com lobby de bombeiros
    Projeto da política nacional de combate às queimadas recebeu emendas no Senado que ampliam poder de bombeiros e restringem ação de órgãos ambientais. Tramitação atrasa. (Agência Pública)
  • Queimadas ameaçam ganhos do combate ao desmatamento
    O gás carbônico emitido por intensos incêndios na Amazônia tem aniquilado o papel da floresta de “sumidouro” do gás estufa, alertam cientistas. (Observatório do Clima)
  • Brasil é 2º país mais perigoso do mundo para ambientalistas
    Com 34 assassinatos em 2022, o país ficou atrás apenas da Colômbia. Para especialistas, governo precisa sinalizar que invasão de terras e destruição dos recursos naturais não serão toleradas. (Jornal da USP)
  • Os elos da megarrefinaria no Pará com comércio ilegal de ouro
    Empresa capaz de refinar até 50 toneladas de ouro por ano, o equivalente a 15 bilhões de reais, tem entre seus sócios investigados e condenados pelo comércio ilegal do minério. (Repórter Brasil)

EMERGÊNCIA CLIMÁTICA

  • Amazonas tem queda severa de superfície de água
    Nota técnica do MapBiomas mostra que o estado da Região Norte do Brasil tem a menor superfície de água desde 2018. Impacto na biodiversidade de rios, lagos e áreas úmidas é significativo. (Envolverde)
  • Gravuras rupestres reaparecem em Manaus com a seca
    Imagens de rostos humanos submersas no rio Negro voltaram a ficar visíveis devido à seca. Os petroglifos no sítio das Lajes, um dos mais degradados do país, têm entre mil e 2 mil anos. (Amazônia Real)

Com a seca do rio Negro, petroglifos milenares (gravuras feitas em rochas) que estavam submersos foram encontrados no sítio arqueológico de Lajes, em Manaus, estado do Amazonas. Foto: Valter Calheiros

PROTEÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS

  • Literatura infantil pode ser janela para cultura indígena
    Princesas e ursos de pelúcia que povoam histórias infantis pertencem ao universo de ‘colonizadores’ e podem ser substituídos por tamanduás e onças, diz a escritora Rita Carelli, em podcast. (Amazônia Latitude)
  • Cacica conta como Ferrogrão ameaça mulheres e crianças
    Projeto de ferrovia para ligar Mato Grosso ao Pará permitirá a invasão e o desmatamento de territórios Kayapó por garimpeiros, denuncia Panh Ô Kayapó, em entrevista. (InfoAmazonia)
  • Mapa interativo aponta ameaças a povos isolados
    Ferramenta pode ajudar órgãos a implementar ações de proteção mais eficazes para evitar risco de doenças e destruição ambiental. Localização dos povos não é exata para impedir ataques. (Mongabay)

Checagem: Plínio Lopes
Revisão ortográfica (português): Valquíria Della Pozza
Tradução para o espanhol: Julieta Sueldo Boedo
Tradução para o inglês: Mark Murray
Edição de fotografia: Lela Beltrão
Montagem de página e acabamento: Érica Saboya
Edição: Malu Delgado (chefia de reportagem e conteúdo), Viviane Zandonadi (fluxo e estilo) e Talita Bedinelli (editora-chefa)
Direção: Eliane Brum

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