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Edição 17 |
quinta-feira, 25 maio, 2023 |
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Nossa Voz
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Se Lula rifar o meio ambiente, seu governo acaba
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Querida comunidade,
A decisão do Ibama de negar a licença para abrir uma nova frente de exploração de petróleo na Amazônia foi uma vitória. Não uma vitória de Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, que assinou o documento no dia 17 de maio. Não uma vitória de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Não uma vitória dos povos indígenas e das comunidades tradicionais que seriam impactadas se o projeto fosse adiante. Não uma vitória de populações de cidades e regiões que poderiam ser atingidas em caso de um vazamento. Não. Foi uma vitória da melhor ciência e da melhor política. Foi uma vitória da inteligência. Foi uma vitória da vida.
Se essa vitória for apagada pelo ataque feito pelo Congresso a Marina Silva e ao Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, ao amputar áreas vitais da pasta, acabou. Não acabou para Marina nem para o ministério. Acabou para o governo Lula, que será convertido numa reedição do governo fascista de Jair Bolsonaro. “O povo brasileiro elegeu o presidente Lula, mas parece que o Congresso quer reeditar o governo Bolsonaro”, disse a ministra.
Se o ataque do Congresso ao futuro das crianças for bem-sucedido, acabou para todas as pessoas, porque a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa não sobreviverão a um segundo governo predatório. E, se esses enclaves de natureza não sobreviverem, acabou até mesmo para os grandes operadores do agronegócio, porque sem chuva não tem produção, não tem exportação, não tem lucro. Não é exagero. É o que mostra a melhor ciência. Entendam: estamos no limite e não será possível esticá-lo.
Leiam nosso editorial na íntegra. E lutem ao nosso lado.
Eliane Brum
Semeadora de SUMAÚMA |
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Reportagem
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Lula pode cumprir o que prometeu aos indígenas?
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O presidente afirmou, no Acampamento Terra Livre, que não pretende deixar nenhuma terra indígena sem demarcação, mas até agora só homologou seis das 251 com processo em andamento, recebeu uma Funai com 1.200 servidores a menos e governa sob a enorme pressão de um Congresso que tem maioria anti-indígena
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RAFAEL MORO MARTINS, BRASÍLIA/DF
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ReXistência
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Onde ficam os umbigos do mundo?
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Para lançar o livro de Francy Baniwa, o fogo ressurgiu no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Desta vez, ele acolheu memórias em 12 horas de vigília multicultural conduzidas por Ailton Krenak, Glicéria Tupinambá, Catarina Guarani, Idjahure Kadiwel e muitas outras vozes. Quem viveu jamais esquecerá |
CRISTIANE FONTES, RIO DE JANEIRO
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Podcast
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Kuekaturete, até já!
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Neste passeio pelos bastidores do jornalismo-floresta, Maickson Serrão e Elizângela Baré fazem um balanço da primeira temporada da Rádio SUMAÚMA e Elizângela conta como estão os preparativos para a nova etapa em sua vida: ela será a primeira indígena brasileira a fazer mestrado em Saúde Pública na Universidade de São Paulo (USP). O programa respira fundo e volta em breve com novidades |
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