Nossa Voz
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Nossa única missão até domingo é lutar pelo voto dos indecisos
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Esta é a semana mais importante de nossas vidas, como coletivo, como gente que se conjuga no plural. Para muitas e muitos, aqui na floresta, é bem mais do que isso: é a decisão sobre se têm chance de viver ou se as balas que, nestes últimos 4 anos procuraram a sua cabeça e a de seus filhos, os alcançarão a partir de 1 de novembro. |
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Reportagem
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Damares mente e estigmatiza as famílias pobres do Marajó
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Em um culto, em Goiânia, a senadora eleita Damares Alves afirmou que as crianças do arquipélago têm os dentes arrancados para facilitar o sexo oral, vítimas da exploração sexual e do tráfico internacional de pessoas. Damares nem ofereceu provas do que acusava, nem explicou por que nunca denunciou nem enfrentou esse crime enquanto era ministra do governo Bolsonaro. SUMAÚMA foi até Marajó para checar o discurso de Damares. Encontramos crianças com dentes, mas pouco ou nada a mastigar com eles. Descobrimos que há um desmonte dos mecanismos responsáveis pela assistência social da população, com forte impacto sobre as infâncias. |
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Entrevista — Vozes da Floresta
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Marina Silva: ‘Não temos o direito de ser estúpidos’
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Marina Silva chegou à entrevista em seu escritório, na capital paulista, já como deputada federal eleita por São Paulo, com 237.526 votos. A figura magra, a voz que parece ter algo doloroso raspando nas cordas vocais, o coque apertado, sugerem fragilidade. A força de pensamento e de vida que fez de sua trajetória uma das mais extraordinárias da política brasileira só se revela quando a escutamos. “Um segundo governo de Bolsonaro é impensável. Coloca a Amazônia no mais alto risco e às populações indígenas no mais alto nível de vulnerabilidade”, diz. “Se eleito, vai atravessar todos os limites por dentro, mudando o Supremo, fazendo impeachment de ministros, com esse parlamentarismo de usurpação, com orçamento secreto para botar dinheiro. Aí você vai ser uma Honduras, uma Nicarágua, uma Venezuela de direita.” |
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ReXistência
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Quatro táticas para convencer indecisos a votar em Lula
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O bolsonarismo se alimenta do nosso medo. Quer que não saiamos às ruas, como se já estivéssemos em um estado de exceção. Precisamos ocupá-las e nos posicionar. Eu deixei minha cidade, Altamira, no arco do desmatamento, no Pará, para lutar contra a campanha de intimidação e desinformação de Jair Bolsonaro e seus apoiadores na capital, Belém. Nós, do Movimento dos Atingidos por Barragens, integramos as Brigadas de Agitação e Propaganda Lula Presidente, junto com outras organizações urbanas e camponesas em todas as regiões do país. As brigadas priorizam a campanha de rua e o diálogo com o eleitor sobre temas, que vão do aumento do preço dos alimentos à luz elétrica. |
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Opinião
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Bolsonaro contra as crianças
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Está em curso uma política de violência contra crianças, que se institui por negligência deliberada e que impede o acesso a direitos básicos. Foi assim com as crianças Yanomami, em áreas invadidas por garimpeiros ilegais. Morreram por excesso de vermes, morreram “do que um comprimido poderia evitar”. Não havia medicamentos. Essas negligências, porém, atingem a todas as crianças brasileiras – e não só as que estão marcadas pela desigualdade decidida por marcadores sociais de raça, classe, gênero e deficiência. |
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Opinião — ReXistência
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Quem tem direitos sobre o cadáver de um indígena isolado?
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O último indígena sobrevivente ao genocídio de seu povo inteiro foi encontrado morto na floresta amazônica, no estado de Rondônia, em agosto deste ano. Vivia solitário, fugindo de nós. Ficou conhecido como Tanaru, nome de um rio de sua terra, ou “índio do buraco”, por conta de um de seus costumes, o de cavar um buraco em sua casa. Morreu sozinho, como vivia, deitado em uma rede, ornamentado com penas. O Estado brasileiro então chegou e levou o corpo de Tanaru para a cidade de Brasília. Por 55 dias nada se soube sobre Tanaru. Eis que agora rumores dão conta de que o Estado brasileiro retirou do leito de morte um corpo indígena ornamentado com plumas e devolveu duas caixas de ossos. |
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