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Nosso futuro vergonhoso já foi encomendado
Diante do apocalipse em curso, é vital para a persistência da espécie humana recuperarmos a capacidade de sonhar. Somos Natureza e ainda não é irremediavelmente tarde para resgatar essa verdade
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As cidades invisíveis
Como lidar com a seca e o dilúvio? Como viver em comunidade humana e não humana com equidade, conforto e segurança? A pegada tem que ser suave, a pisada tem que ser leve
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Apressar-se traz boa fortuna
É preciso agir agora para conter a metástase capitalista na maior floresta úmida do planeta
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Coisas da nossa gente em nossa mente
Miséria afetiva, solidão crescente, comunidade carente, doente ou ausente. Escutem a voz da floresta: sem os nossos, não somos ninguém
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A droga dos milicos
A quem serve a ‘guerra’ ao tráfico, se o crime e as mortes só aumentam, aterrorizando os mais pobres, corrompendo o Estado e fazendo a sociedade de refém?
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O cacto, a gameleira e a sumaúma
Se um dia decidirmos fechar as veias abertas da América Latina e nos livrarmos da exploração de todos os tipos de gringos, será pela afirmação de nossa raiz Afro-Indígena, que insiste em verdejar a vida
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O Fogo, nosso Avô
A produção voluntária e ancestral da chama foi essencial para nos transformar em animais capazes de subjugar qualquer outro predador terrestre. Agora, o que precisamos resgatar para nos salvar dessa pulsão de Morte?
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O problema não indígena
Parece ser urgente para o capitalismo matar tudo até a última onça, queimar tudo até a última arara, derrubar tudo até a última sumaúma
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Carta aos amigos desenvolvimentistas
Em sua estreia em SUMAÚMA, Sidarta Ribeiro pergunta: como explicar aos autoproclamados progressistas que não vale a pena – por dinheiro nenhum – acelerar o desequilíbrio ambiental destruindo a matéria orgânica viva para extrair a matéria orgânica morta?